Nas semanas seguintes ao sinistro do submarino Titan, fiquei cismado com as inúmeras histórias surgidas sobre o CEO da empresa: Stockton Rush. Em próprio, o vestuário de o submarino sempre ter apresentado falhas de projeto, com empresas parceiras se desvinculando e funcionários se demitindo, amedrontados com o que poderia ocorrer. Porquê, logo, Rush tinha coragem de continuar entrando em um mini enlatado de material inadequado, levando civis com ele? A resposta me veio instantaneamente: terror é um sentimento inexistente nos psicopatas. Eles, também, são imprudentes e possuidores de extrema crédito, sendo os maiores tomadores de risco na sociedade.
Embora não seja sensato de minha segmento mostrar tal rótulo, sua história e relatos recentes desnudam um tipo geral: o psicopata corporativo que trilha seu caminho sem se importar com as consequências de seus atos. No caso Rush, ele desafiava regras e forçava os limites do comportamento humano razoável, cometendo atos ilegais para proteção de sua reputação que, por consequência, eram encobertos pela empresa.
Rush era articulado e tinha enorme poder de persuasão, capaz de convencer qualquer um sobre suas ideias, estas, mirabolantes e grandiosas. No dia a dia, porém, era um superintendente truculento e vingativo que culpava a todos, menos ele, pelos problemas. Se forçado, intimidava e fazia ameaças. “Com 50 milénio, você destrói a vida de qualquer um”, dizia. Um ex-funcionário, por exemplo, só aceitou falar com um jornalista depois ter a certeza de que Rush havia falecido no incidente.
Rush demitiu pelo menos duas equipes inteiras de engenheiros que questionaram os materiais e o projeto do Titan. Em entrevistas, dizia-se querer ser reconhecido porquê um explorador inovador, realizador do impossível. Em seu íntimo, porém, o objetivo era ter notabilidade e ser um “macho-alfa”: bilionário poderoso a ser paparicado pela humanidade, ao estilo Elon Musk.
Rush encaixa-se no que sabemos sobre os psicopatas corporativos, cujos traços — frieza, destemor, grandiosidade, manipulação — auxiliam na construção social do varão de sucesso que, na verdade, mascara o péssimo desempenho laboral. No caso Rush, isso levou a um resultado trágico.
Referências: [1] Titan: A Tragédia do Submersível da OceanGate. Netflix. 2025; [2] Babiak, P. Hare, R. Snakes in Suits: When Psychopaths Go to Work. ReganBooks. 2007.